RESUMO
Objective: the objective of this study was to examine the anthropometric and physical profile of selected school-age children in rural and urban setting. Methods: the descriptive cross-sectional design was adopted for the study while multistage sampling techniques, which included simple random and systematic sampling techniques, were used to draw samples from the target population. The sample constitute healthy children who voluntarily participated in the study after consent for participation was given by individual parent. Anthropometric measurements for the study included height, weight, sitting height and BMI while the physical fitness tests for the study included sit and reach, handgrip strength, speed bounce, standing broad jump, 10m x 5 shuttles run and multistage fitness test. Z score, STEN score and independent T-Test were used for data analysis. Results: a total of 222 healthy children with average age of 10 years (male=112, female=109) participated in the study. The results showed that the urban children were taller (Urban=141.3±9.2m; Rural=134±21.3m), heavier (Urban=37.6±10.4kg; Rural=28.2±6.2kg), had more leg power (Urban=105.7±25.5; Rural=49.4±41.0) and arm strength (Urban=15.7±4.1; Rural=13.4±5.2) than rural children. However, the rural children had higher sit and reach score (Rural=25.3±5.8; Urban=22.8±6.0) and completed more laps in multistage fitness test (Rural=35.5±25.5; Urban=12±5.7). The statistical analysis showed that all the variables were significantly different urban and rural children (P<0.05). Conclusion: the current study shows that the children in the urban and rural settings differed in the selected anthropometric and physical variables Therefore, the physical education program and infrastructural facilities for physical activity and sport participation for school age children should be designed based on the socioeconomic status, social amenities and level of development of the host community
Objetivo: examinar o perfil antropométrico e físico de crianças em idade escolar selecionadas em ambientes rurais e urbanos. Métodos: foi realizado um estudo transversal aplicando técnicas de amostragem em vários estágios, que incluíam processos de amostragem aleatória simples e sistemática, usadas para extrair amostras da população-alvo. A amostra constitui-se de crianças saudáveis que participaram voluntariamente do estudo, após consentimento para participação dado por um dos pais. As medições antropométricas incluíram altura, peso, altura sentada e IMC, enquanto os testes de aptidão física para o estudo incluíram sentar-se e alcançar, força de preensão manual, salto de velocidade, salto em largura, corrida de vaivém de 10 x 5 metros e teste de aptidão multiestágio. Foram usados para a análise escore z, escore STEN e teste t independentemente dos dados. Resultados: um total de 222 crianças saudáveis com idade média de 10 anos (masculino=112, feminino=109) participaram do estudo. Os resultados mostraram que as crianças urbanas eram mais altas (Urbano=141,3±9,2m; Rurais=134±21,3m), mais pesadas (Urbano=37,6±10,4kg; Rurais=28,2±6,2kg), tinham mais força nas pernas (Urbano=105,7±25,5; Rurais =49,4±41,0) e força de braço (Urbano=15,7±4,1; Rural=13,4±5,2) do que as crianças da zona rural. No entanto, as crianças da zona rural tiveram maior pontuação de sentar e alcançar (Rural=25,3±5,8; Urbana=22,8±6,0) e completaram mais voltas no teste de condicionamento físico multiestágio (Rural=35,5±25,5; Urbana=12±5,7). Todas as variáveis eram significativamente diferentes entre crianças urbanas e rurais (P<0,05). Conclusão: o presente estudo mostrou que as crianças das áreas urbana e rural diferiram nas variáveis antropométricas e físicas selecionadas. Portanto, o programa de educação física e as instalações de infraestrutura para atividades físicas e participação em esportes para crianças em idade escolar devem ser projetados com base no status socioeconômico, nas comodidades sociais e no nível de desenvolvimento da comunidade anfitriã